Colonia Babado Novo

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Várias ilhas das Bahamas ficaram inundadas nesta quinta-feira por causa da passagem do furacão Joaquín, que foi elevado a categoria 4 após registrar ventos constantes de 210 km/h, informou a emissora estatal ZNS Bahamas .





Foto: EFE

Sem ainda informar sobre possíveis vítimas, a ZNS Bahamas indicou que em parte de Acklins, Crooked Island, Long Island e Exuma, localizadas no sudeste do arquipélago, as inundações dificultam a circulação de veículos, provocando também cortes no fornecimento de eletricidade e nos serviços telefônicos.

A companhia telefônica BTC informou em comunicado que o serviço de linhas fixas e móveis foi interrompido nas ilhas de Exuma, San Salvador e Acklins devido aos cortes de energia.

O Ministério do Turismo das Bahamas anunciou que não sabe o estado de 7 mil pessoas - entre estrangeiros e cidadãos do país que foram para áreas mais seguras - hospedadas em hotéis do arquipélago. Do total, 5.500 estavam em hotéis em Nassau e a Ilha Paraíso. Os demais se hospedavam em Grande Bahama.

"Felizmente é baixa temporada para as ilhas do sul. Muitos hotéis fecham nesse período para fazer renovações e atualizar ofertas antes de abrir para temporada de inverno", disse Joy Jibrilu, uma das diretoras do Ministério do Turismo.

No último boletim divulgado hoje, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos afirmou que Joaquín estava 115 quilômetros ao sul-sudeste da ilha de San Salvador. Já o olho do furacão atravessava a região central das Bahamas.

Os analistas alertam que o Joaquín, um furacão de categoria 4 na escala de intensidade Saffir-Simpson, que vai no máximo até 5, pode aumentar de intensidade nas próximas 48 horas.

Estado de emergência


O primeiro-ministro das Bahamas, Perry Christie, declarou estado de emergência em várias ilhas do sul do arquipélago por causa do furacão "Joaquín", considerado pelas autoridades locais como "extremamente perigoso". Perry assinalou em entrevista que os relatórios iniciais chegados das ilhas de Acklins, Crooked Island, Exuma e Long Island apontam para graves inundações nesses territórios.

O chefe do Executivo indicou que a situação pela qual atravessam as ilhas e recifes de Cat Island, Rum Cay e Samana Cay também gera preocupação pelos fortes chuvas registradas, mas ainda não serão incluídas na declaração.

Christie se defendeu também das acusações da imprensa local de atuação negligente do governo e da Agência Nacional de Gestão de Emergências, devido à suposta lentidão na resposta a um fenômeno que todos sabiam que chegaria às Bahamas. "Vamos observar muito de perto o que está ocorrendo e ofereceremos ajuda a essas ilhas", disse o primeiro-ministro em relação às áreas declaradas em estado de emergência.

Christie ressaltou que o governo não dispunha de legislação aprovada que permitisse a evacuação obrigatória em áreas vulneráveis. "Temos relatórios de pessoas que se negavam a sair de suas casas por sugestão da polícia", declarou Christie sobre as consequências da passagem do furacão pelo arquipélago, de uma população aproximada de 360.000 pessoas.

O comissário da polícia, Ellison Gleenslade, afirmou por sua parte que até o momento não há informação de perda de vidas nas ilhas mais afetadas.



Com informações da EFE.

fonte Terra

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