Colonia Babado Novo

terça-feira, 26 de junho de 2012

CEPLAC PROPÕE RETOMAR A AUTOSSUFICIÊNCIA DO BRASIL EM CACAU



A participação da Ceplac na Rio+20 (terça-feira, 19), foi avaliada como altamente positiva por quem esteve presente no auditório da Embrapa Solos, no Jardim Botânico. Os cases da cabruca e da Conservação Produtiva despertaram a atenção das principais organizações e personalidades ligadas à difusão dos sistemas agroflorestais no Brasil, assim como de autoridades do Ministério da Agricultura. Após o sucesso na conferência, o objetivo agora é emplacar um projeto que visa devolver ao Brasil a condição de autossuficiência em cacau, superando a necessidade de importação de matéria-prima da planta moageira instalada no país.

Hoje, a indústria moageira trabalha com déficit de cerca de 40 mil toneladas de cacau, e é obrigada a importar amêndoas de outros países produtores, como os da África, por exemplo. A autossuficiência trará, entre outras vantagens, a diminuição do risco de introdução de novas doenças na lavoura regional. “Aprovado o projeto, que apresentaremos ao Mapa após o festejo do Dia Internacional do Cacau (que este ano foi transferido para o dia 15 de julho), a proposta é retomar a autossuficiência em três anos – o que sigifica duas safras”, afirma o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.

A autossuficiência também vai garantir que não só o produtor volte a ter o cacau como um negócio rentável, como também beneficiará toda a cadeia produtiva. “O conjunto da sociedade também será beneficiado com uma atividade que voltará a ser economicamente viável, mas também ambientalmente correta e socialmente justa, remunerando dignamente o trabalhador, observando seus direitos sociais e trabalhistas, além de dar ao produtor a condição de viver com dignidade de seu negócio”.

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