A força aérea australiana realizou seu primeiro ataque contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, destruindo um blindado de transporte de tropas dos jihadistas, segundo informações do ministro da Defesa, Kevin Andrews, divulgadas nesta quarta-feira (16). “Isto faz parte da ampliação do envolvimento australiano na luta contra o EI, para operar não apenas no céu do norte do Iraque, mas também no leste da Síria visando degradar e destruir as forças jihadistas”, declarou o ministro.
O ataque foi executado há dois dias, por um F-18 Hornet da Royal Australian Air Force (RAAF), que destruiu o blindado de transporte de tropas com um míssil, disse Andrews. “Dois dos nossos caças localizaram o blindado de transporte. Após receber autorização para atacar, um dos Hornet utilizou uma arma de precisão teleguiada para destruir o alvo”. As missões da aviação australiana “se realizam na Síria e no Iraque, mas a maioria ocorre no Iraque e com uma frequência muito regular”, acrescentou Andrews. Estados Unidos, Canadá, Turquia e países do Golfo participam da campanha aérea contra objetivos do EI na Síria.
As Forças Armadas francesas começarão a bombardear alvos do EI na Síria “nas próximas semanas”, anunciou nesta quarta o ministro francês de Defesa, Jean-Yves Le Drian. “Os ataques começarão nas próximas semanas, quando teremos alvos bem identificados que nos permitam realizar os bombardeios que convenham frente ao inimigo, o Estado Islâmico”, disse o ministro.
“Nosso inimigo é o EI. Bashar Assad é o inimigo de seu povo”, lembrou o titular da Defesa para justificar que os bombardeios sobre a organização terrorista tenham agora também como alvo a Síria, após ter começado no Iraque. O ministro explicou que o Exército francês “está cooperando” com o americano e reconheceu que não existe nenhum tipo de aprovação implícita do regime de Assad para estes voos.
Para o ministro, a situação na Síria “mudou”, já que “há alguns meses, o EI estendeu sua presença sobre Aleppo mas também sobre o eixo entre Damasco e Homs”, o que ameaça também agora o vizinho Líbano. Por isso, a França decide agora atacar o EI no terreno, uma vez que esta organização “forma ali combatentes cuja missão será atacar na França” e que se transforma em uma ameaça direta sobre a segurança nacional.
Fonte: Veja
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