Quatro agências bancárias foram explodidas no interior da Bahia apenas na madrugada desta quinta-feira (7). Os casos foram registrados no município de Araci e em Pilar, distrito de Jaguarari. As instituições financeiras atacadas foram as mesmas: Banco do Brasil e Bradesco. De acordo com números do Sindicato dos Bancários, sete agências já foram alvo de quadrilhas apenas neste mês de dezembro. Em 2017, 76 agências foram alvos de explosões, arrombamentos, assaltos, assaltos mediante sequestro e tentativas frustradas. Dezesseis ataques foram registrados na capital este ano. Em Camamu, a ousadia dos criminosos foi tanta que uma agência do Banco do Brasil chegou a ser atacada duas vezes em menos de 24 horas, entre os dias 2 e 4 deste mês. Na cidade de Malhada, no Vale do São Francisco, outra agência do BB completa a lista de instituições financeiras explodidas nos últimos dias.
Ao BNews, o presidente do Sindicato dos Bancários, Augusto Vasconcelos, demonstrou preocupação com as investidas criminosas, ressaltando que há cerca de três anos vem discutindo a questão com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o governo estadual. "O Sindicato defende que tenhamos uma convergência de esforços entre bancos e o Poder Público. É inaceitável o baixo volume de investimento nos bancos, principalmente na instalação de câmeras nas fachadas das agências", criticou.
Vasconcelos ainda cobrou maior fiscalização nas estradas baianas, com apoio das Forças Armadas, diante do tráfico de explosivos. "Esses explosivos circulam livremente por nossas estradas", afirmou. Ainda ao site, o sindicalista reconheceu empenho da polícia baiana, responsável por redução percentual de ataques, mas pregou intensificação das ações neste período. Segundo ele, os bancos direcionam em média 6,5% do lucro geral à segurança, "porém, mais de 90% do investimento é para proteção em transações de internet".
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