Colonia Babado Novo

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Brasil só ficará mais competitivo se investir em educação melhor



No governo Dilma Rousseff, o economista Aloizio Mercadante foi ministro da Ciência e Tecnologia e hoje está à frente do Ministério da Educação. Mas não consegue negar sua for­mação de origem. Ao receber a equipe de Brasil Econômico para um almoço no restaurante Cantina da Massa, em Brasí­lia, na última quarta-feira, antes mesmo de responder à pri­meira pergunta, pediu a palavra e fez uma breve, porém acu­rada introdução sobre a economia brasileira. Para ele, o país avançou muitos nos últimos anos, graças às políticas de renda e à inclusão social. A evolução ganhou fôlego na atual gestão, com as medidas de renúncias fiscal, de desone­ração de folha de pagamentos, e os pesados investimentos em infraestrutura. Nesse sentido, ele relativiza os proble­mas com a qualificação de mão de obra, que se intensificam com a atividade econômica a pleno vapor, como em 2010. "Esse é um bom problema, diante da crise de desempregio no exterior", diz, lembrando que há um esforço maior hoje do governo e das empresas para treinar os profissionais. "O Brasil precisa aprender a fazer mais e melhor porque a crise exige mais educação", afirma.

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