Colonia Babado Novo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Itabuna melhora no Quadro dos Índices de Vulnerabilidade Juvenil e Violência no Brasil


O Brasil figura entre os países mais violentos do mundo, realidade essa que é expressa pelas altas taxas de homicídio. No entanto, se o número de morte resultantes de homicídios entre o total da população permaneceu estável nos últimos anos, entre os adolescentes e jovens de 13 a 29 anos, nesse mesmo período as taxas de violência em Itabuna caíram no ranking de nº 1 para a 13ª de 577 para 677, para cada 100.000 habitantes. Esse dado revela que a falta de investimento na juventude dos governos passados contribuíram para a vitimização e o aumento da violência letal de adolescentes e jovens em Itabuna.
A violência urbana é um fenômeno que não é mais exclusivo dos grandes centros, essa realidade que não orgulha a ninguém tem sido bastante explorada pela mídia. O espaço que a violência ocupa nos noticiários nacionais é notório, o que indica o grau deprimente em que infelizmente se encontra a sociedade neste cenário. A mídia explorou em dezembro de 2009 a triste posição de Itabuna enquanto a “cidade mais violenta do Brasil”. Em meio a essa alcunha infeliz, a atual gestão pôs-se na linha de frente no combate à violência nos territórios itabunenses. A luta contra os altos índices de violência foi travada em conjunto. Todas as secretarias e departamentos foram convocados a fim de somar forças em prol de melhorar o quadro em que Itabuna estava imerso naquele instante. Parcerias foram firmadas com empresas, ONGs e entidades.
A cidade mais violenta do Brasil é Itupiranga, com apenas 42 mil habitantes, no Estado do Pará, Norte do Brasil, por exemplo, é a cidade mais violenta do país, onde tem o maior número de homicídios.
Logo em seguida, após Itupiranga, vem Simões Filho, uma cidade de 114 mil Habitantes, no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, que é a vice-campeã nacional em assassinatos. Ostentando o terceiro lugar, está Campina Grande do Sul, no Estado do Paraná, Sul do Brasil, com 36 mil habitantes.
Segundo o prefeito José Nilton Azevedo; Itabuna continua tendo muito a comemorar. Nosso município, além de ostentar um desenvolvimento econômico, social expressivo, apresenta cada vez mais indicadores sociais invejáveis, em função de políticas públicas exitosas, reconhecidas e premiadas com o instituto Brasil Transparência. O nosso município exibe, por exemplo, o menor índice de vulnerabilidade juvenil (IVJ) do Brasil, desde do ano 1990 de acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça. Somos também a terceira cidade média do estado da Bahia que mais gerou emprego e renda.

Itabuna se destaca por ser a 13ª cidade do Brasil com menor Índices de Vulnerabilidade Juvenil
Ações voltadas para os diversos setores da sociedade grapiúna foram efetivadas. A Divisão para a Juventude manifestou-se não somente com o intuito de contribuir para a redução desses dados, mas para garantir uma melhor qualidade de vida para os jovens desta cidade. Primando pela participação da juventude neste debate, foram concretizadas parcerias com empresas visando a inserção destes jovens no mercado de trabalho, finaliza
Para Sergio Fontes, chefe da Divisão, “tão horrível quanto àquela realidade momentânea de 2009, era assistir a discursos políticos que tripudiavam da situação sem respeito aos itabunenses, ver que faziam daquele instante um palanque”. Passado dois anos do anúncio feito em relação ao posicionamento de Itabuna no Ranking de cidades mais violentas do Brasil, Itabuna está hoje na 13ª posição, o ranqueamento foi feito pelo Instituto Sangari. “Tendo em vista os esforços envidados pela gestão do prefeito Azevedo a tendência é diminuir ainda mais esses números. Essa é uma missão que a Divisão para a Juventude está ciente, trabalhamos incessantemente para cumpri-la” diz Fontes.
Para a Secretária de Assistência Social, Marina Santos Silva, “a violência deve ser combatida não somente nas ruas, mas nos lares, isso perpassa por uma conscientização dos pais e por uma política assistência sólida. O prefeito entende essa premissa e dá-nos espaço para trabalhá-la.” Esse diálogo entre as secretarias municipais, entre governo e sociedade civil, é um dos sustentáculos no qual está lastreada essa conquista de Itabuna na luta contra a violência exorbitante.
Sobre a atual posição de Itabuna no ranking. A pesquisa é do Instituto Sangari, Azevedo diz: “continuaremos nos dedicando à melhoria da qualidade de vida dos itabunenses, dedicando nossos esforços a garantia da segurança pública, sabemos que nem tudo é de nossa alçada nessa pasta, mas isso não nos impedirá de continuar na luta contra a violência em nosso município.” É importante salientar que essa posição ocupada por Itabuna diz respeito a violência homicida em relação a jovens.

Veja, a seguir, o ranking nacional das 30 cidades mais violentas do Brasil:

1º Itupiranga, Pará.
2º Simões Filho, Bahia.
3º Campina Grande do Sul, Paraná.
4º Marabá, Pará.
5º Pilar, Alagoas.
6º Goianésia do Pará, Pará.
7º Serra, Espírito Santo.
8º Maceió, Alagoas.
9º Itapissuma, Pernambuco.
10º Guairá, Paraná.
11º Ilha de Itamaracá, Pernambuco.
12º Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sul.
13º Itabuna, Bahia.
14º Rondon do Pará, Pará.
15º Escada, Pernambuco.
16º Lauro de Freitas, Bahia.
17º Porto Seguro, Bahia.
18º Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.
19º Amambaí, Mato Grosso do Sul.
20º Arapiraca, Alagoas.
21º Tailândia, Pará.
22º Dias d'Ávila, Bahia.
23º Eunápolis, Bahia.
24º Ariquemes, Rondonia.
25º Armação dos Búzios, Rio de Janeiro.
26º Tucuruí, Pará.
27º Recife, Pernambuco.
28 Ananindeua, Pará.
29º Cariacica, Espírito Santo.
30º Novo Repartimento, Pará.
Um manifesto em Defesa da Saúde e do retorno da Plena de Itabuna, com base no direito cidadão, garantido pela Constituição.
A Saúde de Itabuna compactuada por 26 municípios no raio de 2 milhões de habitante usuários do SUS, com uma frequência de 500 quinhentos usuários dias, congestionando o Hospital de Base, com o contingenciamento de 90% dos recursos degradando a nossa qualidade de vida, negando-nos os direitos de existirmos enquanto seres humanos. Comemorando os índices de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Organização Mundial de Saúde (OMS) através das estatísticas apontam que a maioria das causadas por morte acidentes de transito, violência geral e natural, são 98% dos usuários do Sistema Único de Saúde, levando a óbito a 60% dos
desempregados. A procura de atendimento médico em outros hospitais de Itabuna é orientada a procurar o Hospital de Base.
Temos direitos adquiridos esta na Constituinte a descentralização da Saúde, acarretando prejuízos imensuráveis a nossa sociedade contribuindo de forma direta na mortalidade e na qualidade de vida dos itabunenses, assim como ao acesso a tratamento, exames de rotina. Não podemos ser discriminados pela política perversa do governo do estado. Nós queremos Vida!
A Coordenadora Políticas que assumiu a paternidade da Campanha, Sr.ª Maria Alice. Explica que somos impedidos de cuidar de nossos filhos e famílias sofremos preconceito e descaso do governo do estado, e até quando vai nos penalizar, negado o direito à vida, a uma existência plena, em função desta condição terrível na qual nos sobrepõe: a do Medo!
A comunidade, sociedade, ONGs, profissionais de Saúde em geral, diz não a truculência do governador. Necessitamos do apoio de todos nessa luta de interesses legítimos!
Este manifesto visa à retomada e controle dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e esclarecer, conscientizar e apoiar a causa por meio de Ação Judicial. Esta é uma ação de políticas públicas, e da sociedade civil em geral, no sentido de alcançar metas por um objetivo comum:
A Constituição estabelece em seu art. 196 que a saúde é um direito de todo cidadão ter acesso às ações de saúde em todos os níveis, bem como a responsabilidade do Estado em garantir este direito. Estabelece ainda que as “ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e deixa claramente definida como de responsabilidade da gestão municipal, a Assistência de Alta Complexidade depende do grau de descentralização do gestor municipal. A gestão deste nível de complexidade da assistência somente cabe ao município, finaliza.
O município tem a responsabilidade por conduzir as ações e serviços de saúde no município (ambulatoriais e hospitalares); - gestão de todas as unidades e serviços de saúde (públicas e privadas) com vínculo ao SUS; - controle, avaliação, auditoria e o pagamento das ações e serviços de saúde no município; - operação do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS); - elaboração da PPI; - administração da oferta de procedimentos de alto custo/complexidade para os quais era referência, finaliza.
A descentralização, com direção única do município;
A dona de casa Sra. Jossilene Santos Ferreira, moradora da TV. Antônio Pinheiro, nº 220 B. São Caetano, dependente de cuidados médicos, informa que é uma vergonha ter que entrar via judicial, ou seja, precisam processar o governo para ter direito a um tratamento que melhora a sua qualidade de vida. O custo mensal das minhas despesas ultrapassa 1 salário mínimo por mês e não tenho de tirar porque dependo de auxílio financeiro de filhos e parentes. Vamos mostrar ao governo e ao Ministério da Saúde que nos importamos e que exigimos que todos as pessoas tenham oportunidades iguais de saúde e de qualidade de vida.
Diga não a essa política de perseguição, assinando o abaixo assinando, que será entregue no dia 25 de janeiro na Justiça Federal, em apoio a uma civil que teve início, em um manifesto no prédio da justiça federal com um abraço simbólico e foi ampliada pelos líderes comunitário e sociedade. Sua assinatura vale vida,
Segundo Sérgio Fontes, coordenador da ONG Força Jovem e Presidente interino da Associação dos Moradores do Bairro Vila Anália, ao participar da 2ª Conferência de Juventude na Capital Baiana, durante a fala do Governador do Estado da Bahia “Jacques Wagner” que viu ecoar no plenário vários protestos, tendo sua fala interrompida, pelos delegados de Itabuna (que reivindicaram o retorno da gestão plena da saúde ao município de Itabuna que em ato de irresponsabilidade o Estado até agora não devolveu).
Wagner respondeu ao protesto de forma “irritada”, pedindo aos delegados que aguardassem o término da sua fala para as manifestações, que reconhecia o direito democrático.
Contudo, o pedido de Wagner não foi considerado e os protestos continuaram, o Governador em um ato infeliz e repugnante pediu aos jovens que protestavam para que baixasse a faixa, o mesmo não o atendeu, o Governador exclamou: “quer aparecer, querido, pendure uma melancia no pescoço e suba no palco!”. O responsável pela caravana do Litoral Sul, Sérgio Fontes, (na saída) solicitou ao governador o retorno da gestão plena e melhorias na Saúde do nosso município e responsabilizou o Estado por cada morte de adolescentes e jovens em Itabuna. O Governador replicou dizendo: - “Quem manda vocês terem elegido um prefeito do DEM.”
“O Direito à Vida, Plena e com Gozo da Felicidade, e ao Direito Cidadão!”

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