A segunda edição do Forró Nu, um forrobodó para casais marcado agora em junho em Massarandupió, no Litoral Norte baiano, levantou uma polêmica entre comunidade local e associações de naturismo. Mesmo com regras claras – como proibição de crianças e solteiros, e de veto a sexo em público [este último preceito previsto no código de ética do naturismo] – o evento recebe críticas de vários lados. Segundo reportagem do Correio, naturistas tradicionais contrários à festa acusam pousadas de promoverem eventos que incentivam a prática do sexo. Já donos de estabelecimentos dizem que são contrários ao sexo em público, mas admitem que o público deles se mistura entre naturistas e praticantes de suingue, espécie de sexo grupal. Ainda segundo reportagem, a Associação Massarandupiana de Naturismo (Amanat), que administra a praia, não apoia a festa e quer barrar o evento. Para isso, já entrou com uma representação no Ministério Público do Estado (MP-BA). Contrária à visão da Amanat, a Associação Baiana de Naturismo (Abanat) disse que não vê problemas na realização do evento. Em relação aos moradores, as opiniões também são divergentes. Há quem aprova a festa e há quem a critica, caso de Luciano Pereira, presidente da Associação de Moradores de Massarandupió. O Forró Nu acontece no dia 17 de junho e a entrada sai a R$ 80 por casal, em Massarandupió, que fica no município de Entre Rios.
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