A Polícia Federal enviou à defesa de Michel Temer nada menos que 84 perguntas a respeito da conversa que ele teve com Joesley Batista, dono da JBS, no Palácio do Jaburu em março desse ano, e que foi gravada pelo empresário; o áudio faz parte da delação premiada da empresa no âmbito da Lava Jato, segundo o jornalista Gerson Camarotti, a defesa de Temer "levou um susto"; o peemedebista terá 24 horas para responder todos os questionamentos, caso decida por responder; Temer tentou se livrar do interrogatório antes que ocorresse a perícia oficial da gravação, mas o pedido foi negado pelo ministro Edson Fachin, do STF, que lembrou a Temer que ele pode não responder
247 - A Polícia Federal enviou um longo questionário à defesa de Michel Temer, com 84 perguntas sobre a conversa que o peemedebista teve com Joesley Batista, dono da JBS, no Palácio do Jaburu em março desse ano, e que foi gravada pelo empresário.
O áudio faz parte da delação premiada da empresa no âmbito da Lava Jato. De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, da Globonews e do portal G1, a defesa de Temer "levou um susto" com a lista de questionamentos.
Temer terá agora um prazo de 24 horas para responder, caso o faça. Seus advogados tentaram fazer com que ele se livrasse do interrogatório antes que ocorresse a perícia oficial da gravação, pela PF, mas o pedido foi negado pelo ministro Edson Fachin, do STF, que lembrou a Temer que ele pode não responder.
No diálogo com Joesley, Temer incentiva o empresário a manter a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, e não demonstra nenhuma reprovação quando o dono da JBS conta que estava comprando procuradores e juízes para se livrar de um processo na Justiça.
Temer passou a ser investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa no STF.
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