Um avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que seguia para Angola, caiu em um parque nacional na Namíbia e matou todas as 33 pessoas a bordo. A aeronave, uma Embraer 190, foi fabricada no Brasil. Segundo um comunicado divulgado no site da companhia aérea, havia um brasileiro entre os 27 passageiros, além de dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês e um chinês. A nacionalidade dos seis tripulantes não foi divulgada. O voo TM 470 deixou Maputo às 11h26 da sexta-feira, rumo à capital de Angola, Luanda, onde deveria ter aterrissado às 14h10, em horários locais. Durante o voo, a aeronave perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo, informou a companhia aérea. As autoridades de Moçambique disseram que, quando o avião desapareceu, havia baixa visibilidade e mau tempo. A autoridade de investigação de acidentes aéreos da Namíbia lançou uma busca por helicóptero pelo avião na sexta-feira, mas a cancelou devido à forte chuva, disse um investigador. A busca foi retomada nesta manhã e concluída no começo da tarde, quando destroços queimados do avião foram encontrados em uma densa zona de floresta do Parque Nacional Bwabwata, perto da fronteira com Angola. "O avião foi completamente carbonizado e não há sobreviventes", afirmou o vice-comissário da polícia namibiana, Willy Bampton. Um guarda-florestal afirmou que as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizadas e entregues aos investigadores. A aeronave com capacidade para 90 passageiros foi comprada pela LAM para modernizar sua frota e substituir os antigos Boeing. (EFE)
O
prazo para os prefeitos de todo o Brasil acabarem com os lixões e
tomarem outras providências relacionadas à gestão do lixo produzido nos
municípios que governam está logo ali. Por determinação da Lei Nacional
de Resíduos Sólidos (nº 12.305/2010), de autoria do Ministério do Meio
Ambiente, os gestores municipais devem elaborar, até 2 de agosto do ano
que vem, um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos, focado no
fim dos lixões e construção de aterros sanitários, além de implantar a
coleta seletiva e promover a educação ambiental. A nova lei prevê ainda
aos municípios regular o setor produtivo quanto ao manejo e disposição
final dos resíduos e promover a inclusão social dos catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis. No entanto, a realidade dos
municípios baianos e depoimentos de prefeitos entrevistados pelo Correio
mostram que dificilmente as determinações da lei serão cumpridas dentro
do prazo, o que pode acabar complicando a vida dos gestores. É o que
afirma a promotora de Justiça Coordenadora da Câmara Temática de
Saneamento do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA), Karinny
Guedes. “Após o prazo, os prefeitos poderão ser responsabilizados
judicialmente, inclusive, por prática do crime. O desejável é que (os
prefeitos) se conscientizem não só das imposições legais, como também
das nefastas consequências aos munícipes da existência dos famigerados
lixões”, afirmou.