Colonia Babado Novo

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Morre ator e comediante Jorge Dória aos 92 anos no Rio de Janeiro


Morreu nesta quarta-feira (6) aos 92 anos o ator e comediante carioca Jorge Dória. Ele estava internado no Hospital Barra D'or, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde 27 de setembro. O ator passou os últimos nove anos recluso, de cama, devido a um derrame sofrido em 2006. De acordo com a assessoria do hospital, a morte aconteceu às 15h05 por complicações cardiorrespiratórias e renais. O velório será realizado nesta quinta-feiras (7), a partir das 11h, na sala 1 do Memorial do Carmo, e a cremação às 16h do mesmo dia. 

Nascido Jorge Pires Ferreira, no Rio de Janeiro, Jorge Dória tem uma carreira vasta no teatro, cinema e televisão. Iniciou a carreira de ator no longa-metragem A Mãe (1947), dirigido por Theofilo de Barros Filho. No cinema, também se destacou em Assalto ao Trem Pagador (1962), A Dama do Cine Shanghai (1987) e O Homem do Ano (2003), entre outros.

Quem deu o nome Jorge Dória foi um costureiro que estava fazendo sua roupa para o filme Mãe.

No teatro, recebeu uma única premiação: o Mambembe, em 1984, com Escola de Mulheres, de Molière. A estreia nos palcos aconteceu em 1942 com a peça As Pernas da Herdeira, na Companhia Eva Todor, onde permaneceu por quase dez anos. Na década de 60, seu trabalho mais marcante foi na peça Procura-se uma Rosa, escrita por Vinicius de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gill, dirigida por Léo Jusi.

A partir da década de 70, começou a protagonizar e produzir os espetáculos. Com exceção de Dr. Fausto da Silva (1973), dirigido por Flávio Rangel, Jorge Dória atuou sempre sob a direção de João Bethencourt: Plaza Suíte, de Neil Simon (1970); Chicago 1930 (1971), de Ben Hecht e Charles Mac Arthur; Freud Explica, Explica (1973), de João Bethencourt; A Gaiola das Loucas (1974), de Jean Poiret; Sodoma, o Último a Sair Apague a Luz (1978), de João Bethencourt; O Senhor É Quem? (1980), de João Bethencourt.

Nos anos 80, trabalha com Domingos de Oliveira nos espetáculos: Amor Vagabundo (ou Eternamente Nunca) (1982), de Felipe Wagner; Belas Figuras (1983), de Ziraldo; Escola de Mulheres (1984), de Molière; A Morte do Caixeiro Viajante (1986), de Arthur Miller; Os Prazeres da Vida (1987), de Domingos de Oliveira; Tributo (1987), de Bernard Slade; Os Prazeres da Vida Segundo Jorge Dória (1987) e A Presidenta (1988), de Bricaire e Lasaygues.
Na TV, Jorge Dória trabalhou em diversas novelas como Que Rei Sou Eu? (1989), Meu Bem, Meu Mal (1990), Deus Nos Acuda (1993) e Zazá (1997). Na década de 70, participou do seriado A Grande Família

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