
Segundo o coordenador de Estudos e Projetos Agrícolas da Seagri, Marcelo Libório, o grupo planeja incluir organizações de produtores e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). “Juntos, vamos propor ações de combate à doença e a organização do setor”. A doença se caracteriza pela presença de revestimento pulverulento, branco-acinzentado, nas folhas. A ocorrência é centralizada nas folhas adultas, mas o problema se agrava quando ataca as inflorescências.
O oidio teve maior incidência em 2013, quando houve drástica queda na produção baiana e em outros estados. A redução de 4.532 toneladas na produção de castanha de caju, na safra de 2011/2012, na região de Ribeira do Pombal, para 1.258,5 na safra 2013/2014, no entanto, não é atribuída apenas ao oidio.
De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, é preciso levar em conta fatores climáticos como a seca. “Temos que considerar que a Bahia passou por estiagem por mais de três anos, que ocasionou perdas em diversas culturas”. Ele citou exemplos de perdas em culturas resistentes à seca – além do caju, o umbu e o sisal.
Recomendações - Técnicos da EBDA recomendam a produção de plantas mais baixas, distribuindo mudas menores, orientando também quanto ao uso de mudas enxertadas, com a substituição de copas, uma vez que as árvores de cajueiros são altas e dificultam a aplicação de produtos para o combate à doença.
Na Bahia, a produção de caju, na maioria, é feita por agricultores familiares e se concentra na região nordeste do estado, em municípios como Cícero Dantas, Ribeira do Pombal, Ribeira do Amparo e Antas. A área plantada não é precisa, uma vez que o cultivo ocorre aleatoriamente, muitas vezes em quintais.
fonte:.jornalbahiaonline.com.br/
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