O DayHORC - Hospital de Olhos Ruy Cunha - faz um alerta à população sobre os perigos silenciosos que a estação mais quente do ano pode provocar na visão das crianças durante o verão. Existem evidências científicas de que as radiações solares podem provocar, já na infância, queimaduras e lesões prematuras na visão, além de acelerar o envelhecimento da retina e facilitar o desenvolvimento de doenças graves na vida adulta. Por isso, a recomendação médica é para todos: use óculos escuros ao se expor ao sol, mas lembre-se de que é preciso ter uma lente de qualidade, com proteção contra os raios solares nocivos à saúde. “Os óculos escuros protegem as pessoas das incidências diretas de raios solares nocivos (UVB e UVA) aos nossos olhos. Se expostos em excesso e sem proteção, podem ocorrer queimaduras, além de câncer de pele, e a pessoa fica mais vulnerável a desenvolver precocemente a catarata, pterígio, inflamação na córnea (ceratites) e outras doenças graves na retina”, explica a especialista em Oftalmologia Carla Celles (CRM 20862). Segundo a médica, a intensidade dos raios ultravioleta nos trópicos preocupa ainda mais e quem mais fica exposto aos ambientes ao ar livre, que se tornam hostis por conta dos efeitos nocivos dos raios solares, são as crianças. Brincar ao sol, em ambientes externos, como nos típicos passeios de verão, na praia, parque e piscina, exige uma atitude preventiva dos pais e responsáveis, que devem oferecer conforto e proteção aos olhos das crianças só garantidos pelos óculos escuros. Assim, olhos e pálpebras ficam livres da maior parte da radiação, um problema que afeta três vezes mais uma criança do que um adulto. Estima-se que 75% da radiação que chega à retina, ocorra antes dos 10 anos de idade e apenas 10% depois dos 25 anos. Números que podem aumentar em locais de maior exposição, como perto da água e da neve, por serem superfícies refletotas, e nas montanhas, pela grande altitude. “O fato da criança estar mais exposta ao sol só prova que elas precisam de muita atenção com relação a saúde ocular. O cristalino de uma criança saudável é um meio totalmente transparente, possuindo menos capacidade de fitrar os raios ultravioletas, deixando-as mais expostas. A saúde dos olhos das crianças merece cada vez mais atenção, uma vez que doenças detectadas precocemente têm maior chance de cura e menor chance de sequelas”, pontua Carla. Para ela, os banhos de sol são extremamente benéficos, desde que sejam por um curto espaço de tempo e com a devida proteção. “A recomendação para as crianças são as mesmas das dos adultos, elas também têm indicação de usar óculos solares. Já existem modelos apropriados para essa faixa de idade, pois a partir dos dois anos a criança já pode usar óculos escuros”, alerta.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Oftalmologista alerta para a importância dos óculos de sol em crianças
O DayHORC - Hospital de Olhos Ruy Cunha - faz um alerta à população sobre os perigos silenciosos que a estação mais quente do ano pode provocar na visão das crianças durante o verão. Existem evidências científicas de que as radiações solares podem provocar, já na infância, queimaduras e lesões prematuras na visão, além de acelerar o envelhecimento da retina e facilitar o desenvolvimento de doenças graves na vida adulta. Por isso, a recomendação médica é para todos: use óculos escuros ao se expor ao sol, mas lembre-se de que é preciso ter uma lente de qualidade, com proteção contra os raios solares nocivos à saúde. “Os óculos escuros protegem as pessoas das incidências diretas de raios solares nocivos (UVB e UVA) aos nossos olhos. Se expostos em excesso e sem proteção, podem ocorrer queimaduras, além de câncer de pele, e a pessoa fica mais vulnerável a desenvolver precocemente a catarata, pterígio, inflamação na córnea (ceratites) e outras doenças graves na retina”, explica a especialista em Oftalmologia Carla Celles (CRM 20862). Segundo a médica, a intensidade dos raios ultravioleta nos trópicos preocupa ainda mais e quem mais fica exposto aos ambientes ao ar livre, que se tornam hostis por conta dos efeitos nocivos dos raios solares, são as crianças. Brincar ao sol, em ambientes externos, como nos típicos passeios de verão, na praia, parque e piscina, exige uma atitude preventiva dos pais e responsáveis, que devem oferecer conforto e proteção aos olhos das crianças só garantidos pelos óculos escuros. Assim, olhos e pálpebras ficam livres da maior parte da radiação, um problema que afeta três vezes mais uma criança do que um adulto. Estima-se que 75% da radiação que chega à retina, ocorra antes dos 10 anos de idade e apenas 10% depois dos 25 anos. Números que podem aumentar em locais de maior exposição, como perto da água e da neve, por serem superfícies refletotas, e nas montanhas, pela grande altitude. “O fato da criança estar mais exposta ao sol só prova que elas precisam de muita atenção com relação a saúde ocular. O cristalino de uma criança saudável é um meio totalmente transparente, possuindo menos capacidade de fitrar os raios ultravioletas, deixando-as mais expostas. A saúde dos olhos das crianças merece cada vez mais atenção, uma vez que doenças detectadas precocemente têm maior chance de cura e menor chance de sequelas”, pontua Carla. Para ela, os banhos de sol são extremamente benéficos, desde que sejam por um curto espaço de tempo e com a devida proteção. “A recomendação para as crianças são as mesmas das dos adultos, elas também têm indicação de usar óculos solares. Já existem modelos apropriados para essa faixa de idade, pois a partir dos dois anos a criança já pode usar óculos escuros”, alerta.
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