Os tumores de boca e de garganta eram tipicamente associados a pacientes com mais de 50 anos que tivesse histórico de consumo pesado de álcool e tabaco. Nos últimos anos, estudos epidemiológicos têm mostrado casos em pessoas jovens que nunca fumaram ou beberam. A maioria dos casos está associada à infecção pelo papiloma vírus humano (HPV).

As pesquisas também mostraram que a transformação no perfil dos afetados tem grandes implicações nos programas de prevenção, detecção precoce e também no tratamento da doença.

No estudo feito no Brasil foi apontada uma prevalência de infecção pelo HPV menor que 2% nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Já nos estudos publicados este ano revelou que jovens com tumores de boca a prevalência é de 32%.