O horário entre as 19h e as 22h é o preferido dos brasileiros para se conectar à internet nos dias de semana. Aos sábados e domingos, o acesso é menos concentrado e se estende ao longo da tarde e da noite, no período que vai das 14h às 22h. Divulgou matéria no site da Folha.
Os dados são da pesquisa “Horário Nobre da internet no Brasil”, realizada em parceria pela Hi-Midia, empresa especializada em mídia online, e a M.Sense, que faz estudos sobre o mercado digital. No total, 1.265 pessoas das cinco regiões do país foram entrevistadas.
O levantamento, feito pela internet entre os dias 15 a 22 de junho, também mapeou os horários em que se concentram diferentes tipos de atividade na rede (como ler e-mails, fazer downloads ou assistir a vídeos), tanto dos usuários de computadores pessoais como os de dispositivos móveis, como os tablets e smartphones.
Principais atividades
Nos computadores pessoais, atividades mais comuns como navegar nas redes sociais (41%), ler e enviar e-mails (35%), ver notícias (32%) e acessar conteúdo de entretenimento (32%) se concentram no horário de maior acesso durante a semana, entre 19h e 22h.
Já durante os finais de semana, entre 14h e 17h, se destacam o acesso às redes sociais (33%), a leitura de e-mails (28%) e a procura por entretenimento (28%) e notícias (27%).
Entre 19h e 22h, a busca é maior por visualização de vídeos (28%), downloads de filmes e músicas (24%) e jogos (18%).
Novos formatos
Nos finais de semana, a maior parte dos acessos à rede via tablets e smartphones ocorre ao longo da tarde e noite, aponta a pesquisa.
Atividades como ler e-mails e acessar as redes sociais começam mais cedo do que as demais, com percentuais elevados desde as 9h (23% e 22%, respectivamente). Na maioria desses casos, no entanto, os picos ocorrem na faixa das 19h às 22h.
“A mobilidade faz com que o acesso à internet ocorra em vários horários durante o dia, o que precisa ser observado no planejamento de ações e campanhas publicitárias”, afirma Bruno Maletta, sócio da M.Sense.
“Isso mostra a importância de as empresas compreenderem bem os hábitos dos usuários, para que elas otimizem recursos investidos e melhorem a eficiência da comunicação entre os consumidores e as marcas”.
Fonte: Folha
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