A busca por cirurgias íntimas, de redução dos lábios vaginais, é o último fenômeno no cardápio moderno das intervenções plásticas. Nos EUA, são feitas mais de 1,5 milhão de cirurgias íntimas. No Reino Unido, 1,2 milhão. No Brasil, médicos apontam um crescimento de 50% nos últimos dois anos.A intervenção cirúrgica esta ligada, em parte, à uma nova busca de medidas genitais "padrão". Embora as dimensões não sejam definidas, estudos apontam que são considerados acima do normal, lábios com mais de 4 cm de largura.A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia alerta seus membros sobre riscos dessa onda. "É preciso muito cuidado para mexer em locais com tantas terminações nervosas. As cirurgias íntimas são vendidas como soluções para dificuldades sexuais, mas, se você mexer onde não era para mexer, você piora o que era para melhorar", diz Gerson Lopes, presidente da comissão de sexologia da entidade.
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