Colonia Babado Novo

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Camacã-Fábrica de chocolate pode puxar outros empreendimentos para municípios da região sul da Bahia






Joelson é coordenador e empreendedor no Assentamento Terra Vista

Por Agnaldo Santos-O Assentamento Terra Vista em Arataca continua fazendo um belíssimo trabalho de agroecologia, na escola do acampamento, que funciona com pouco mais de 600 alunos, estudando agroecologia, meio ambiente, informática, zootecnia, agroindústria, e a grande novidade, que é a fábrica de chocolate, produzindo pouco mais de 150 kg de cacau orgânico e fino, mensalmente.

A informação é do Coordenador do assentamento Joelson Ferreira de Oliveira, que em entrevista á reportagem d’o O Tempo Jornalismo, disse que está confeccionando chocolate porque entende que para conservar a mata atlântica e a cabruca, é necessário cuidar também deste produto. Ele garante que esteve por muito tempo cuidando da amêndoa, agora é a vez do chocolate, porque entende que é necessário agregar valores, oferecendo melhores condições de renda para a região e assim conservar a cabruca.

Chocolate produzido na região

Ele destaca que o chocolate produzido, é fruto do cacau tirado da própria região. Essa mini fábrica, tem parceria de uma fábrica da cidade de Ibicaraí, para produzir o chocolate. Ele reflete que o mais breve possível, será construída uma outra fábrica ainda maior nas dependências do assentamento, e está propondo uma grande fábrica em Camacã, para a moagem do cacau, para que o município, venha ter um polo do chocolate, para poder desenvolver ainda mais a região do cacau neste segmento.

Ele diz que também está produzindo no mesmo local, cocadas de chocolate, um produto muito bom e que tem uma aceitação muito grande. Produto madeireiro. Uma outra questão levantada pelo empreendedor, é a ideia do produto madeireiro pois segundo ele, é preciso plantar árvores, para poder cortar na cabruca. Ele finaliza que uma equipe já está pesquisando o Pau Brasil, jequitibá, jacarandá, vinhático e outras madeiras possíveis de plantar, para fazer as oficinas de móveis finos, trabalhando a questão da madeira, para realmente a cabruca ficar de pé, tornando essa região como sendo do chocolate, do turismo e da madeira fina.

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