O atacante Adriano, do Corinthians, chegou na tarde desta segunda-feira na 16ª DP (Barra da Tijuca) para prestar depoimento sobre o tiro que atingiu a estudante de moda, Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, no último sábado. Em entrevista coletiva na delegacia, o Imperador afirmou que está tranquilo quanto ao desfecho do caso.
"Não sei por que ela está fazendo isso contra mim. Mas quando acontece alguma coisa com o Adriano a repercussão é sempre muito grande", afirmou o jogador. Ele ainda revelou que não vai ajudar a jovem caso ele siga o acusando de estar no banco de trás do veículo.
Adriano garantiu que a intenção de conversar com a imprensa é a de preservar sua família. Ele disse que os exames feitos para encontrar pólvora em suas mãos, vão inocentá-lo.
"Estou tranquilo, todo mundo sabe que não gosto de dar entrevistas, mas concordei em falar com vocês (imprensa) porque tenho família, estou preocupado também com a minha imagem. Os exames (de resíduo de pólvora) vão comprovar o que realmente aconteceu", completou Adriano.
O jogador garantiu que a arma estava no console, entre os dois bancos e que não lembra quando a arma foi colocada ali. Adriano disse ter ouvido o barulho do tiro, se assustado e visto Adriene com a arma na mão. Ele pediu que um amigo a levasse para o hospital.
O atleta confirmou que saiu de uma boate na Barra para uma festa em sua casa. Ele disse não conhecer a jovem anteriormente, e que deu carona a vítima e uma amiga dela a pedido de um amigo seu, que estava em um táxi, logo atrás do carro de Adriano.
O atacante pode responder por fraude processual caso tenha dado falso depoimento sobre o tiro que atingiu a jovem dentro do seu carro. Se tiver sido o jogador que manuseava a arma que baleou na mão da estudante ele também pode ser indiciado por lesão corporal culposa.
"A Polícia Civil está atenta a essa questão (a possibilidade de Adriano ter mentido em primeiro depoimento). Obviamente se as provas, se os indicíos, apontarem para a responsabilidade dele, ele vai ser indiciado e se estiver mentindo vai ser um péssimo negócio para ele. Está fazendo uma aposta complicada se estiver mentindo", disse o delegado titular da 16ª DP, Fernando Reis, em entrevista ao RJTV.
Além de Adriano, que pode ser responsabilidado se tiver induzido falso testemunho, assim, como as outras três jovens e o segurança, que mantiveram em depoimento que Adriene é que portava a arma que atingiu sua mão. Já se a jovem for quem deu falso testemunho, o delegado afirmou que ela pode ser indiciada por denunciação caluniosa contra o jogador.
Sobre o exame que procurou indícios de pólvora na mão de Adriano e Adriene, o delegado afirmou que por si só, ele não é conclusivo. Assim sendo, ele não será utilizado isoladamente para definir o autor do disparo.
"Ele só tem utilidade se for conjugado com outros elementos de prova. Por si só é um tipo de exame muito frágil, porque ele pode produzir o que a gente chama de falso positivo. São várias circunstâncias que podem ter o mesmo resultado", afirmou Fernando Reis. (O Dia)
"Não sei por que ela está fazendo isso contra mim. Mas quando acontece alguma coisa com o Adriano a repercussão é sempre muito grande", afirmou o jogador. Ele ainda revelou que não vai ajudar a jovem caso ele siga o acusando de estar no banco de trás do veículo.
Adriano garantiu que a intenção de conversar com a imprensa é a de preservar sua família. Ele disse que os exames feitos para encontrar pólvora em suas mãos, vão inocentá-lo.
"Estou tranquilo, todo mundo sabe que não gosto de dar entrevistas, mas concordei em falar com vocês (imprensa) porque tenho família, estou preocupado também com a minha imagem. Os exames (de resíduo de pólvora) vão comprovar o que realmente aconteceu", completou Adriano.
O jogador garantiu que a arma estava no console, entre os dois bancos e que não lembra quando a arma foi colocada ali. Adriano disse ter ouvido o barulho do tiro, se assustado e visto Adriene com a arma na mão. Ele pediu que um amigo a levasse para o hospital.
O atleta confirmou que saiu de uma boate na Barra para uma festa em sua casa. Ele disse não conhecer a jovem anteriormente, e que deu carona a vítima e uma amiga dela a pedido de um amigo seu, que estava em um táxi, logo atrás do carro de Adriano.
O atacante pode responder por fraude processual caso tenha dado falso depoimento sobre o tiro que atingiu a jovem dentro do seu carro. Se tiver sido o jogador que manuseava a arma que baleou na mão da estudante ele também pode ser indiciado por lesão corporal culposa.
"A Polícia Civil está atenta a essa questão (a possibilidade de Adriano ter mentido em primeiro depoimento). Obviamente se as provas, se os indicíos, apontarem para a responsabilidade dele, ele vai ser indiciado e se estiver mentindo vai ser um péssimo negócio para ele. Está fazendo uma aposta complicada se estiver mentindo", disse o delegado titular da 16ª DP, Fernando Reis, em entrevista ao RJTV.
Além de Adriano, que pode ser responsabilidado se tiver induzido falso testemunho, assim, como as outras três jovens e o segurança, que mantiveram em depoimento que Adriene é que portava a arma que atingiu sua mão. Já se a jovem for quem deu falso testemunho, o delegado afirmou que ela pode ser indiciada por denunciação caluniosa contra o jogador.
Sobre o exame que procurou indícios de pólvora na mão de Adriano e Adriene, o delegado afirmou que por si só, ele não é conclusivo. Assim sendo, ele não será utilizado isoladamente para definir o autor do disparo.
"Ele só tem utilidade se for conjugado com outros elementos de prova. Por si só é um tipo de exame muito frágil, porque ele pode produzir o que a gente chama de falso positivo. São várias circunstâncias que podem ter o mesmo resultado", afirmou Fernando Reis. (O Dia)
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