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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Brasileiros não se preocupam em imunizar adultos, diz pesquisa


SEGUNDA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2011

Brasileiros não se preocupam em imunizar adultos, diz pesquisa


Sarampo, meningite, rubéola, hepatites, tétano, pneumonia, febre amarela, sarampo e coqueluche. Essas são algumas das doenças que poderiam ser evitadas em adultos se eles se vacinassem.
De acordo com os resultados da pesquisa Prevenção na Maturidade, encomendada pela Pfizer e realizada pelo instituto de pesquisa GfK Custom Research Brasil, com 1.710 pessoas acima de 50 anos, em 11 regiões metropolitanas do país, inclusive em Salvador, apesar de 64,2% dos entrevistados reconhecerem as vacinas como uma das formas de prevenir doenças, somente 32% afirmam se imunizar quando questionados sobre os cuidados que adotam em saúde e bem-estar.
O presidente da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm ), Renato Kfouri, ressalta que, ao contrário do que muitos adultos pensam, a necessidade de proteção contra doenças infecciosas diversas não está restrita apenas aos recém-nascidos e as crianças. “A importância da erradicação de doenças próprias da infância é algo já assimilado pela maioria dos pais e mães, entretanto, é extremamente necessário que a imunização continue a partir da infância, atingindo adolescentes, adultos e idosos”, ressalta.

munidade
O médico destaca ainda que o sistema imunológico dos adultos difere do das crianças que, até os 3 meses de idade, têm a proteção oferecida pelos anticorpos herdados da mãe e passados pelo aleitamento materno. A imunidade do indivíduo vai amadurecendo até os 5 e atinge a plenitude aos 10 anos. Daí a necessidade das crianças mais novas precisarem de mais doses de vacina, além dos reforços vacinais.
“Quando o adulto adoece, sua resposta às infecções costumam ser mais intensas do que na criança, com mais sintomas e mais complicações”, esclarece o médico, justificando a necessidade da vacinação em adultos. Renato Kfouri lembra ainda que, a partir de 45 anos, como outros sistemas fisiológicos, a imunidade também começa a envelhecer e a resposta a novas doenças fica comprometida.
O especialista lembra ainda que, no caso dessas doenças, o aparecimento em indíviduos mais velhos, geralmente, tende a se complicar. “Em alguns casos mais sérios, há risco de surgir inflamação cerebral, esterilidade, lesões neurológicas e pulmonares”, alerta o especialista.

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