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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Wagner e representantes discutem fechamento da Azaleia/Vulcabrás


Wagner e representantes discutem fechamento da Azaleia/Vulcabrás

Visando solucionar o impasse criado após o anúncio do fechamento de seis unidades da indústria de calçados Azaleia Nordeste (Vulcabrás), no interior da Bahia, será realizada uma reunião nesta quinta-feira (22), em Salvador, entre o Governador Jacques Wagner, juntamente com os secretários de Indústria, Comércio e Mineração (SICM), James Silva Santos Correia e de Relações Institucionais (Serin) César Lisboa, César Lisboa com os representantes da empresa, quando buscarão uma medida eficaz para os trabalhadores.
Logo após o anúncio, o prefeito de Ibicuí e presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo e Sudoeste Baiano (Amurc), Cláudio Dourado, juntamente com gestores dos municípios, que serão atingidos pelo fechamento das unidades, se reuniram com o representante estadual da SICM e defenderam a busca de alternativas para aqueles que iniciarão o ano de 2012 na fila do desemprego.
O anúncio atinge o fechamento das unidades fabris Itapetinga/Bandeira, Itambé, Firmino Alves/Itaiá, Itororó, Rio do Meio e Caatiba.

Anuladas
A juíza do Trabalho, Ana Lúcia Moreira Alves, anulou nesta quarta (21) as 1.800 demissões sem justa causa em seis unidades da Azaleia na região de Itapetinga. A decisão é anunciada um dia após o Ministério Público do Trabalho entrar com ação civil pública contra a decisão da empresa.
A Azaleia tem dez dias para abrir negociação com o sindicato dos trabalhadores e definir plano de demissão que “reduza os efeitos sociais da decisão de encerrar as atividades de seis fábricas do grupo”.
A decisão judicial cobra ainda que a Azaleia Nordeste (Vulcabrás) estabeleça critérios claros para os que optarem pela continuidade na empresa e aos que escolherem pela demissão.
A empresa está proibida, ainda, de demitir ou transferir qualquer funcionário sem antes estabelecer “os termos, prazos e medidas mitigadoras da dispensa em massa com o sindicato dos trabalhadores”.
Os procuradores do Trabalho denunciaram na ação civil que a Azaleia deu apenas 24 horas para que trabalhadores decidissem entre a demissão ou serem transferidos para uma das 12 unidades que serão mantidas no centro-sul baiano. A magistrada estipulou em R$ 5 mil a multa diária por trabalhador afetado pelas “medidas abusivas” da Azaleia.

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