O Ministério da Agricultura apreendeu, no Porto de Ilhéus, mais uma carga de cacau em amêndoas com insetos. A carga, de 6 mil toneladas, foi adquirida pela Cargill e apresentou larvas e pupas de inseto.
Eles são encontrados nas lavouras de São Pedro, Costa do Marfim, no continente africano. O produto chegou ao Brasil no navio Sabina e está no depósito do importador, onde aguarda liberação.
Há 16 dias, a importação pela Nestlé de 4 mil toneladas de cacau do Marfim, com insetos, chegou no navio Impala e acendeu a luz vermelha entre as representações dos produtores de cacau.
Eles temem a disseminação de mais uma praga na lavoura.
Os sindicatos rurais de Itamari e Ilhéus ingressaram com ações na Justiça Federal para cessar os efeitos da Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, que abrandou as exigências de importação.
Os produtores alegam que a região cacaueira sulbaiana está em processo de recuperação dos graves efeitos da vassoura-de-bruxa, que devastou a lavoura baiana no final da década de 80.
Após a primeira ocorrência, o Ministério determinou à Ceplac a emissão de laudos de qualidade e entomológicos, que concluíram não ser a praga de importância quarentenária para o Brasil.
Além disso, foi recomendado que a carga da Nestlé passasse pela aplicação de fosfoxina para eliminar os riscos de contaminação.
Fonte: Jornal O Sollo
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