Acabamos de começar um novo ano e como sempre as contas estão nos esperando e com um peso maior, já que o IPTU e o IPVA vencem a partir do mês de janeiro.
“Não tenha medo de reciclar materiais. Quatro cadernos usados pela metade podem ter suas páginas em branco espiraladas para formar um novo. É bom para o bolso e para o meio ambiente”, afirma Domingues.
Duas outras atitudes que podem poupar o seu bolso são verificar com a escola o que realmente será usado no primeiro semestre – para enxugar a lista neste início de ano quando tudo está mais caro – e buscar um grupo de pessoas que precise adquirir os mesmos itens para tentar comprar no atacado, conforme aconselha Domingues.
A internet também não deve ser esquecida como ferramenta para pesquisa de preços, lembra o gerente comercial da rede de papelaria Kalunga, Hoslei Pimenta. “Nós relançamos nossa pagina na internet, na qual é possível consultar preços e até o estoque disponível em cada uma das lojas”, explica.
Este ano é possível, inclusive, comprar o material escolar sem sair de casa, enfrentar o trânsito, pagar estacionamento e ter de carregar uma criança cheia de vontades que podem atrapalhar planos de reduzir gastos. Diversas lojas oferecem este serviço e o custo de frete pode ser reduzido, a depender do valor da compra. Vale a pena avaliar, afirma Domingues.
E, quanto antes for dado início à pesquisa, melhor, de acordo com o diretor da fabricante de papéis Internacional Paper. Quando a loja for escolhida, é importante estar preparado para pedir um desconto à vista, lembra o consultor financeiro e especialista em finanças pessoais, Raphael Cordeiro.
Para quem não conseguiu poupar o valor total para o pagamento já no momento da compra, Cordeiro recomenda o parcelamento no cartão de crédito e, para quem não o possui, o cheque pré-datado. “Só não pode atrasar o pagamento da fatura do cartão ou juros estratosféricos incidirão sobre o valor”, complementa.
Por último, é recomendável deixar a criança em casa para evitar estimular o desejo pelos produtos licenciados, estampados pelos personagens preferidos dos pequenos, pois custam mais caro, por conta dos royalties embutidos no preço.
Se isso não for possível, o ideal é uma conversa franca sobre o valor de cada item e o que a economia de cada real pode significar para os projetos da família. “Esse tipo de diálogo é importante para a educação financeira da criança e para evitar gastos desnecessários”
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