Ex-inimigos, ACM Neto e Geddel se unem na Bahia
"Os problemas de Geddel foram com meu avô". diz Neto. |
- A nossa aliança com o PMDB é realidade na Bahia. Estamos cogitando uma aliança para a prefeitura de Salvador em 2012. Os problemas de Geddel foram com meu avô. A realidade hoje é outra. Além do mais, muitos dos antigos amigos do meu avô estão com o PT - justificou ACM Neto.
- As diferenças políticas no Brasil não são capitanias hereditárias. Mesmo no auge das divergências com ACM, eu mantinha boas relações com Luis Eduardo (Magalhães, ex-deputado e filho de ACM que morreu em 1998) - emendou Geddel.
Geddel lembra que não só ele e ACM Neto reviram posições:
- Se o Wagner fez do genérico do carlismo seu vice-governador, porque eu não posso? Como não gosto de genérico, fico com o original. Ninguém me patrulha!
O genérico a que ele se refere é o atual vice-governador, Otto Alencar, antigo carlista que integrou a Arena e foi secretário da Saúde do governo de ACM.
A preocupação de ACM Neto nesta segunda-feira era rebater os rumores de que, em meio às articulações para a eleição do próximo ano, trocaria o DEM pelo PMDB:
- Não vou para o PMDB. Não estou cogitando isso, mas apenas uma aliança com o PMDB. Meu projeto é majoritário, seja para 2012 ou 2014. E o DEM não pode ficar restrito em suas articulações. Tem de ampliar seu leque.
ACM Neto é cotado para disputar a prefeitura de Salvador no próximo ano. O PMDB tem como pré-candidato o radialista Mário Kertz, que já foi prefeito de Salvador duas vezes. Na primeira vez, o foi por indicação de ACM, com quem rompeu.
- A escolha do candidato da aliança será decidido no momento certo - previu Neto, lembrando que na última eleição para a prefeitura de Salvador seu apoio ao candidato do PMDB, João Henrique, no segundo turno, foi fundamental para sua vitória.
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