Sob o pretexto de prestar um serviço jornalístico, a Record voltou a cutucar a Rede Globo. Uma parte do "Domingo Espetacular" (13/10) foi dedicada à polêmica da nudez frontal de participantes do programa "Amor & Sexo", comandado por Fernanda Lima, conforme chamadas na emissora do bispo Edir Macedo já vinham antecipando.
A Record se baseou nos limites da classificação indicativa do Ministério da Justiça. Segundo a reportagem, o "Amor & Sexo" não é permitido para menores de 14 anos e não seriam recomendadas cenas que mostrem órgãos genitais na atração. A Globo rebateu em nota.
Até Robert Rey, o "dr. Hollywood", veio a público criticar a postura da Globo. Para ele, esse tipo de cena no "plim plim" é ousadia, na concorrência é baixaria. Mas ele não é a pessoa mais indicada para lamentar. Aquele "Sexo a 3", que o cirurgião plástico comandou - sem sucesso - na RedeTV!, era o cúmulo do baixo nível.
A Record pode questionar os limites da nudez e provocar o quanto quiser, justificando apenas como respeito aos valores morais. Mas comparar "Amor & Sexo" com o extinto "Sexo a 3" é ir longe demais, né? O nu coletivo no palco do programa global, pouco antes da meia-noite, foi elogiado na imprensa por representar um avanço na quebra de tabus no Brasil. E estava contextualizado, sim, de acordo com o tema proposto.
Não necessariamente, a nudez precisa ser encarada com apelo sexual. Há muitos programas com gente vestida dos pés à cabeça que promovem muito mais a baixaria. E, vamos combinar, não é a primeira vez que a Record parte para esse tipo de afronta, que não a faz crescer em nada perante a concorrente. Deveria parar de olhar tanto no quintal do vizinho...
(yahoo.com)
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